sábado, 1 de novembro de 2014
academia
não gosto do tique acadêmico de falar do passado no futuro: "em mil oitocentos e oitenta e nove, machado de assis vai escrever tal livro"; "no final daquele ano, bergson terá um filho". tenho a sensação de prepotência, como se, assim, o acadêmico se colocasse ainda antes da vida da pessoa e antevisse o que sucederá. como se a erudição lhe permitisse saber mais sobre outro do que o próprio saberia.
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